Todos os dias iguais. Palavras superficiais, vazias. No blábláblá cotidiano me assisto como num filme, escuto minha voz ausente, vejo-me definhar no abismo do mundo perceptual. Talvez esse mundo não seja pra mim... Sinto o vazio sinistro à minha volta me consumir, como se eu fosse mais uma, e ao mesmo tempo não. Não sei até que ponto as pessoas são parecidas comigo, mas a discrepância em seus discursos é imensa. Os problemas da vidinha prostituída, sem fundamentos, chulos, fúteis. Mais uma, mais um, perdidos na mesmice. O desamparo, amargura de viver, a angústia existencial que sinto não se comparam ao que sou na superfície. Os dedos 'digitantes' clamam por um dono, não por um fantoche. Preciso sair da superfície.
Fins de Namoro, tatuagens e preconceitos...
Há 12 anos
1 comentários:
Emo
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