segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PAIN

Tendões gritam por endorfinas. Choram a dor das palavras escritas, digitadas, dos pesos carregados de uma máquina a outra. Carregam as marcas dos movimentos repetitivos, desgastantes.
Ela finge ignorar a reclamação aguda que atravessa todo o seu antebraço direito e estoura no pulso, com força. Continua escrevendo, postando, malhando, vivendo. Aguenta calada os berros do corpo, sem recorrer aos universitários ou aos amigos corticóides.






Esqueceu o peso do tempo. Terá uma futura garganta cansada, vulgo tendinite crônica.

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