quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Suicídio ideológico

Tantas vezes morri em mim mesma. Onde foi parar tudo aquilo que eu fui um dia? Será que restou ao menos vestígios da Amanda que deixei para atrás?
Matei-me tantas vezes que não sei quem me tornei. É duro acreditar em uma mudança tão radical, mas a minha nova percepção não me deixa iludir. Difícil mesmo é lembrar que um dia as coisas pareceram tão simples. Difícil é te dizer que eu não sou mais quem você conheceu a 7 meses atrás, nem a 3, 2, 1, ontem. Espero que os meus suicídios não te assustem, espero que você ainda consiga me reconhecer como sua, quando a água virar vinho. Não tenha medo, o nosso amor eu não devo matar. Só queria não morrer mais. O jeito vai ser encarar o monstro (aquele que supostamente guardo em mim), na análise.
Aloooow, dá pra vocês pararem de brigar e entrar em um consenso?
Grata.
Alguém que me tornei.

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